segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O Viajante e a Oração


O Viajante e a Oração

Vamos supor que um indivíduo, foi empreender uma longa viagem, e na sua lista de provisões ele leva um botijão e um fogão de apenas uma boca.Vamos supor também que ele deu pouca importância e seriedade nesta caminhada, ou melhor, agia em tudo com superficialidade, e assim foram surgindo vários problemas. Ele começava algo, mas não chegava a concluir, como por exemplo, nos preparativos das refeições, deixando inacabada dentro de várias panelas e vasilhas.
 
E quanto mais seguia viagem, 
mais se acumulavam problemas, ao ponto que todos aquelas questões mal concluídas ou não resolvidas começaram a se tornar um fardo nesta caminhada.
Chegou ao ponto que o desespero começou a tomar conta, e procurando resolver vários assuntos, utilizava-se de várias panelas ao mesmo tempo, colocando somente numa única boca do fogão.

A chama do fogão continua uma só, mas os problemas, não.
Se concentrarmos a chama ou a oração naquilo que é mais urgente ou naquilo que mais 
nos aflige, com um sincero pedido de auxílio, tudo fica mais fácil.
Uma pluralidade de orações enfraquece, mas se nos concentrarmos naquilo que mais pesa no nosso coração, seja no desejo ou sofrimento, tendemos a fazer com mais
 seriedade.

Assim, uma oração com um pedido de cada vez, tende a contribuir muito mais do que, por exemplo, se colocarmos várias panelas de problemas em uma única chama de fogo.

                     
Escrito por: Yoshio Nouchi

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